17 de setembro de 2012

HEPATITE C - UMA ASSASSINA SILENCIOSA

A hepatite C é uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite C (VHC) e que afeta sobretudo o fígado. A infecção é muitas vezes assintomática, embora a infecção crônica possa levar à cicatrização do fígado e por fim à cirrose, que normalmente só se manifesta passado vários anos. Alguns casos, os indivíduos com cirrose contraem Insuficiência hepática, Câncer do fígado, podendo haver ainda complicações que representam risco imediato de vida, como varizes esofágicas ou gástricas.vírus da hepatite

O contágio com VHC é feito através de contacto sanguíneo, associado sobretudo ao uso de seringas, material médico mal esterilizado e transfusões sanguíneas. Estima-se que em todo o mundo sejam afectadas pela hepatite C 130 a 170 milhões de pessoas. A existência da hepatite C foi proposta durante a década de 1970 e demonstrada em 1989.A doença afeta apenas o ser humano e os chimpanzés.
O vírus permanece no fígado em cerca de 85% dos casos de infecção. Esta infecção crônica pode ser tratada com medicação: a terapia convencional consiste numa combinação de peginterferona e ribavirina, os quais podem ser complementados com boceprevir ou telaprevir em determinados casos. A taxa de sucesso do tratamento situa-se entre os 50 e 80%. Os indivíduos que desenvolvam cirrose ou cancer do fígado podem vir a necessitar de um transplante de fígado. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado, embora o vírus normalmente se volte a manifestar mesmo depois do transplante. Não existe ainda uma vacina eficaz contra a doença.
A infecção da hepatite C manifesta-se através de sintomas agudos em 15% dos casos. Os sintomas são geralmente pouco intensos e imprecisos, incluindo a falta de apetite, fadiga, náuseas, dores musculares ou nas articulações e perda de peso.
 A maior parte dos casos de infecção aguda não tem relação com a icterícia. A infecção desaparece por si própria e de forma espontânea em 10 a 50% dos casos, o que ocorre com mais frequência em indivíduos jovens do sexo feminino.
Cerca de 80% daqueles que são expostos ao vírus contraem uma infecção crônica. Durante as primeiras décadas, a maior parte dos infectados não nota qualquer sintoma significativo,embora a hepatite C crônica esteja associada à fadiga.
 Após vários anos, a doença torna-se a principal causa de cirrose e de câncer do fígado. Cerca de 10 a 30% dos indivíduos infectados desenvolve cirrose num prazo de 30 anos.
 A cirrose é mais frequente entre os que estão igualmente infectados com a hepatite B ou o VIH, entre alcoólicos e em indivíduos do sexo masculino.
Os que desenvolvem cirrose apresentam um risco vinte vezes maior de contrair um hepatocarcinoma, ao ritmo de 1 a 3% ao ano, e no caso de estar associado ao excesso de álcool o risco aumenta para 100 vezes.A hepatite C está na origem de 27% dos casos de cirrose e de 25% dos casos de hepatocarcinoma em todo o mundo.
A cirrose hepática pode levar à hipertensão portal, acumulação de líquidos no abdómen, susceptibilidade a hemorragias, varizes (sobretudo no estômago e esôfago], icterícia, e uma síndrome de alteração psíquica conhecido como encefalopatia hepática. É uma das causas mais comuns na requisição de transplantes hepáticos.
A principal forma de contágio em países desenvolvidos é através da partilha de seringas, enquanto que nos países em desenvolvimento o contágio tem origem sobretudo em transfusões sanguíneas e práticas clínicas pouco seguras.A causa do contágio é desconhecida em cerca de 20% dos casos, embora se acredite que possam ser contabilizados na partilha de seringas.
Estão disponíveis vários testes de diagnóstico de hepatite C, entre eles a detecção do anticorpo do VHC através do ELISA, o Western blot, e a análise quantitativa da reação em cadeia da polimerase (RCP) do ARN do VHC. O ARN do vírus consegue ser detectado pela RCP normalmente entre uma a duas semanas depois da infecção, enquanto que métodos com base na detecção de anticorpos só possam ser feitos passado muito mais tempo, uma vez que os anticorpos demoram comparativamente muito mais tempo a ser formados.
  • SE NÃO DIAGNOSTICADA VOCÊ PODE PERDER CERCA DE 17 ANOS DE VIDA
  • PREVINA-SE,PROCURE SABER MAIS SOBRE A DOENÇA COM SEU MÉDICO E SE CORRE RISCO DE CONTÁGIO,NESSE CASO,MAIS DO QUE EM OUTROS,A PREVENÇÃO É O MELHOR REMÉDIO...


SE CUIDA................


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